MEGA EXTINTORES - Av. Domingos Olímpio, 227 A - Centro - Fortaleza - CE - Tels.  (85) 4141 5946 / 99999 7032 / 99900 7033 todos WhatsApp

(vizinho a Casa da Construção e próximo ao terminal de ônibus da empresa São Benedito)


Informações

Extintores de incêndio: descubra qual tipo usar:

Já imaginou quantos incêndios poderiam ter sido evitados se os sistemas de combate a incêndio fossem mais levados a sério, se os usuários fossem devidamente treinados a agir em situação de perigo e se os extintores fossem instalados adequadamente e passassem por manutenções periódicas?

Você com certeza sabe o que é um extintor, mas você sabe como usar um?

Pois bem, talvez você queira fazer diferente e está querendo saber qual extintor escolher para sua edificação, qual a quantidade necessária e ainda como fazer a sinalização correta.

Nós, do Guia, temos as respostas para você.

Este foi baseado na ABNT NBR (85) 3088 1188- Sistemas de proteção por extintor de incêndio e NR 23 – Proteção contra incêndios e eu prometo tentar não deixar esse post chato, mas você tem que ficar comigo até o final. Combinados?

Conceitos básicos
Para iniciarmos nosso estudo, precisamos conhecer alguns conceitos fundamentais relacionados aos extintores, são eles:

Agente extintor: Substância utilizada para a extinção da combustão, ou seja, para apagar o fogo. Os principais agentes extintores usados serão vistos mais adiante.

Extintor de incêndio: Aparelho de acionamento manual, constituído de recipiente e acessórios contendo o agente extintor destinado a combater princípios de incêndio.

Princípio de incêndio: Período inicial da queima de materiais, compostos químicos ou equipamentos, enquanto o incêndio é pequeno.

Carga: Quantidade de agente extintor contida no extintor de incêndio, medida em litro ou quilograma.

Capacidade extintora: Medida do poder de extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio prático normalizado.

Unidade extintora: Extintor que atende à capacidade extintora mínima prevista, em função do risco e da natureza do fogo.

Classificação
Agora, veremos como a ABNT NBR (85) 3088 1188 faz a classifica dos fogos, dos risco, dos extintores e dos sistemas de proteção para, posteriormente, entendermos as etapas de um projeto de combate a incêndio.

Classificação dos fogos
A classificação dos fofos é dada em função do material combustível e está compreendida nas classes abaixo.

Fogo classe A: Fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos, tais como madeiras, tecidos, papéis, borrachas, plásticos termoestáveis e outras fibras orgânicas, que queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos.

Fogo classe B: Fogo envolvendo líquidos e/ou gases inflamáveis ou combustíveis, plásticos e graxas que se liquefazem por ação do calor e queimam somente em superfície.

Fogo classe C: Fogo envolvendo equipamentos e instalações elétricas energizados.

Fogo classe D: Fogo em metais combustíveis, tais como magnésio, titânio, zircônio, sódio, potássio e lítio.

Classes do fogo.
CLASSES DO FOGO

Classificação dos riscos
Em relação à proteção contra incêndio por extintores, os riscos são classificados pela TSIB – Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil em três classes, de acordo com a natureza de suas ocupações, vejamos abaixo.

Risco classe A: risco considerado pequeno (classe de ocupação 01 e 02, excluídos os depósitos).

Risco classe B: risco considerado médio (classe de ocupação 03 a 06, inclusive os depósitos de classe de ocupação 01 e 02).

Risco classe C: risco considerado grande (classe de ocupação 07 a 13).

Classificação dos extintores
Os extintores são classificados conforme a tabela 1 abaixo de acordo com o agente extintor, o princípio de extinção e o sistema de expulsão. Mas antes, veremos alguns dos principais agentes extintores:

Água
Extingue o fogo por arrefecimento e pode ser utilizada na forma de jato ou pulverização. O sistema de jato de água deve ser utilizado apenas para fogos da classe “A”, já a água pulverizada pode ser utilizada em fogos da classe “A” e em fogos da classe “B”, quando se trate de líquidos combustíveis pesados.

Exemplo de um rótulo de um extintor de água pressurizada.
RÓTULO DE UM EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA

Espuma química
É formada pela mistura de uma solução ácida com outra básica. Quando misturadas intimamente, ambas soluções reagem, produzindo dióxido de carbono (CO2), com o consequente aumento da pressão com que a espuma extintora é lançada. Este tipo de espuma tem o inconveniente de atacar os metais e ser condutora de eletricidade.

Espuma mecânica
É uma massa de bolhas interligadas entre si por um estabilizador, que se aplica na forma de manta sobre os líquidos em combustão, apagando o fogo por abafamento. É eficaz para combater fogos da classe “A” e “B”.

Rótulo de um extintor de espuma mecânica.
RÓTULO DE UM EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA

Pó químico
É um composto químico à base de bicarbonato de soda e um agente hidrófugo. Age por abafamento e paralisação da reação em cadeia. Atualmente são utilizados principalmente dois tipos de pó seco: o pó seco químico normal e o pó polivalente, que é mais efetivo do que o pó normal para fogos do tipo “A”. Além disso, existe uma série de formulações de pó seco especiais para combustíveis do tipo “D”. O pó seco normal é efetivo em fogos da classe “B”, “C” e em fogos com presença de tensão elétrica. Pode ser utilizado naqueles de classe “A”, mas seguidamente será preciso utilizar água para evitar o reacendimento das chamas.

Rótulo de um extintor de pó químico ABC.
RÓTULO DE UM EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO ABC.

Gás carbônico
Trata-se de um gás inerte, por isso é utilizado como elemento de abafamento nos incêndios. É eficaz para fogos produzidos por líquidos inflamáveis e nos fogos elétricos, porque não é condutor de eletricidade e não deixa resíduos.

Rótulo de um extintor de gás carbônico.
RÓTULO DE UM EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO

Hidrocarbonetos halogenados
São Agentes extintores que atuam na extinção de fogos como paralisadores da reação em cadeia. Estes compostos são muito eficazes contra fogos elétricos e aceitáveis para fogos da classe “A” e “B”.

Tabela 1 – Classificação dos extintores

Eles são ainda classificados de acordo com a massa total (recipiente + agente extintor + acessórios) em:

Portáteis: Extintores que possuem massa total até 245 N (25 kgf).
Sobre rodas: Extintores que possuem massa total superior a 245 N (25 kgf), montados sobre rodas.
Exemplo de um extintor portátil (esquerda) e de um extintor sobre rodas (direita).
EXEMPLO DE UM EXTINTOR PORTÁTIL (ESQUERDA) E DE UM EXTINTOR SOBRE RODAS (DIREITA).

Classificação dos sistemas de proteção
Os sistemas de proteção por extintores são classificados em dois tipos:

Sistema tipo 1: Sistemas de extintores portáteis.

Sistema tipo 2: Sistemas de extintores portáteis e sobre rodas.

Projeto de combate a incêndio
Um projeto de combate a por meio dos extintores deve ser projetado considerando:

a classe de risco a ser protegida e a respectiva área;
a natureza do fogo a ser extinto;
o agente extintor a ser utilizado;
a capacidade extintora do extintor;
a distância máxima a ser percorrida.
Desse modo, apresentaremos a seguir o passo a a passo para a realização de um projeto de modo a atender todos o requisitos citados acima.

1 – Condições de projeto
Abaixo, algumas especificações propostas pela ABNT NBR (85) 3088 1188 para um projeto de combate a incêndio por extintores.

Número mínimo de extintores portáteis
A primeira condição para um projeto é de que, no mínimo 50% do número total de unidades extintoras exigidas para cada risco devem ser constituídos por extintores portáteis.
Especificações dos extintores sobre rodas
Já quando são utilizados extintores sobre rodas, devemos nos atentar ao fato de que:
Os extintores sobre rodas somente são adequados a locais de alto risco, em que se há necessidade de alta vazão, como complementares aos extintores portáteis;
um extintor sobre rodas não pode proteger locais situados em pavimentos diferentes;
só são admitidos extintores sobre rodas quando tiverem livre acesso a qualquer parte da área protegida, sem impedimentos de portas, soleiras, degraus no piso, materiais e equipamentos;
não é considerado como extintor sobre rodas o conjunto de dois ou mais extintores instalados sobre um mesmo suporte e cujo acionamento seja individualizado.
Especificações dos sistemas de proteção tipo 2
Já quando se trata dos sistemas de proteção do tipo 2, compostos por extintores portáteis e sobre rodas, a norma recomenda seu uso preferencial para seguintes atividades:
instalações de produção e manipulação, armazenamento e distribuição de derivados de petróleo e/ou solventes polares;
atividades de riscos de classe C, como motores elétricos, transformadores refrigerados a óleo e acessórios elétricos;
obrigatoriedade para instalação dos edifícios destinados a garagens coletivas e oficinas mecânicas, sempre que tenham área superior a 200 m² e não possuam hidrantes.
2 – Seleção do agente extintor
Para a seleção do agente extintor, devemos previamente ter conhecimento sobre a classe do fogo da área a ser protegida, que depende dos tipos de objeto armazenados no local. Dessa forma, os agentes extintores devem ser selecionados entre os itens da tabela 2 abaixo, desde que sejam adequados para a dada classe de fogo.

Tabela 2 – Seleção do agente extintor segundo a classificação do fogo

Seleção do agente extintor.
SELEÇÃO DO AGENTE EXTINTOR

3 – Locação
Os extintores devem, basicamente, ficar sempre visíveis para todos os usuários, em locais de fácil acesso e, além disso, devem estar protegidos de intempéries e livres ao máximo da probabilidade de o fogo bloquear seu acesso.

No caso dos extintores portáteis, eles não podem ficar em contato direto com o piso. Portanto, quando forem fixados em paredes ou colunas, os suportes devem resistir a três vezes a massa total do extintor e ainda devem ser observadas as seguintes alturas de montagem:

a posição da alça de manuseio não deve exceder 1,60 m do piso acabado;
a parte inferior deve guardar distância de, no mínimo, 0,10 m do piso, mesmo que apoiado em suporte.
Além disso, deve haver no mínimo um extintor de incêndio portátil a no máximo 5m da porta de acesso principal, entrada do pavimento ou entrada da área de risco.

E no caso de riscos constituídos por armazéns ou depósitos em que não haja processos de trabalho, a não ser operações de carga e descarga, é permitida a colocação dos extintores em grupos e próximos às portas de entrada e/ou saída.

4 – Quantidade
Para a determinação da quantidade de extintores necessários devemos obedecer à distância máxima a ser percorrida pelo usuário, estabelecidas na tabela 3 abaixo, para uma unidade extintora.
Além disso, devemos também sempre levar em consideração que, independentemente da área ocupada, deverá existir pelo menos 2 extintores para cada pavimento.
Tabela 3 – Distância máxima a ser percorrida
Distância máxima a ser percorrida.
Tabela 3 – Número de extintores por unidade extintora
Número de extintores por unidade extintora.
5 – Sinalização
Por fim, veremos uma das partes mais importantes do sistema de proteção contra incêndios: a sinalização. Já que é ela que guia os usuários em situações de pânico e difícil visualização, como por exemplo em caso de intensa concentração de fumaça.

Abaixo, veremos alguns requisitos importantes para a sinalização do sistema de combate a incêndio para determinados locais.

Sinalização de paredes
Para sinalização de paredes, recomenda-se a utilização de indicadores vermelhos com bordas amarelas situados acima dos extintores. Na faixa vermelha da sinalização, deve constar, no mínimo, a letra“E”na cor branca.

Exemplo de sinalização adequada para paredes.
EXEMPLO DE SINALIZAÇÃO ADEQUADA PARA PAREDES

Sinalização de colunas
A sinalização de coluna deve aparecer em todo o seu contorno. Dessa forma, é recomendada a utilização de setas, círculos ou faixas vermelhas com bordas amarelas, situados em nível superior aos extintores. Além disso, recomenda-se que na parte vermelha da sinalização conste a letra“E” na cor branca, em cada uma de suas faces.

Exemplo de sinalização adequada para colunas.
EXEMPLO DE SINALIZAÇÃO ADEQUADA PARA COLUNAS

Sinalização de piso
De modo geral, para sinalização em piso de extintores é pintada de vermelho com bordas amarelas uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser obstruída por forma nenhuma.Essa área deverá possuir as seguintes dimensões

área pintada de vermelho: 0,70 m x 0,70 m;
bordas amarelas: 0,15 m de largura.
Exemplo de sinalização adequada para piso.
EXEMPLO DE SINALIZAÇÃO ADEQUADA PARA PISO

Sistemas de alarme
Por fim, para que o sistema de combate a incêndio seja efetivo, é necessário um sistema de alarmes eficiente para que todos os usuários fiquem cientes e saibam como agir rapidamente no caso de um possível incêndio.

Para tanto, de acordo com a NR 23 – Proteção contra incêndios, temos:

Em estabelecimentos de riscos elevados ou médios deverá haver possuir um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais da construção.
Cada pavimento do estabelecimento deverá ser provido de um número suficiente de pontos capazes de pôr em ação o sistema de alarme adotado, munido de campainhas ou sirenes que emitam um som diferente de todos os outros dispositivos acústicos do estabelecimento.
Os botões de acionamento de alarme devem ser colocados nas áreas comuns dos acessos dos pavimentos, em lugar visível e no interior de caixas lacradas com tampa de vidro ou plástico, facilmente quebrável, com a inscrição “Quebrar em caso de emergência“.
Exemplo de um botão de alarme.
EXEMPLO DE UM BOTÃO DE ALARME
                                                                                  
  EXTINTOR DE INCÊNDIO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
O extintor portátil é um aparelho manual, constituído de recipiente e acessório, contendo o agente extintor, destinado a combater princípios de incêndio. Já o extintor sobre rodas (carreta) também é constituído em um único recipiente com agente extintor para extinção do fogo, porém com capacidade de agente extintor em maior quantidade.

TIPOS DE EXTINTOR
Sabendo os tipos de naturezas do fogo que podem causar o incêndio, agora conseguimos classificar os extintores de acordo com sua indicação e agente extintor.
Agente Indicação
Água Para incêndios de classe A. Age por resfriamento e nunca dever deve ser usado em incêndios de classes B e C.
Gás Carbônico Para incêndios de classe B e C. Age por abafamento, extinguindo o oxigênio e causando resfriamento dos materiais.
Pó Químico B/C Para incêndios de classe B e C. Extingue o fogo por meio de reações químicas.
Pó Químico A/B/C Para incêndios e classe A, B e C. Extingue o fogo por meio de reações químicas e abafamento. Pode ser usado para contenção de praticamente qualquer natureza.
Espuma mecânica Para incêndio de classe A e B. Age por resfriamento e abafamento e nunca deve ser usado em fogo de natureza classe C.

As previsões desses equipamentos nas edificações decorrem da necessidade de se efetuar o combate ao incêndio imediato, enquanto são pequenos focos. Esses equipamentos primam pela facilidade de manuseio, de forma a serem utilizados por homens e mulheres, contando unicamente com um treinamento básico.
Além disso, os preparativos necessários para o seu manuseio não consomem um tempo significativo e, consequentemente, não inviabilizam sua eficácia em função do crescimento do incêndio.
Para a manutenção dos extintores, devem ser atendidas na sua plenitude, as Normas Técnicas Brasileiras ABNT NBR 12962, ABNT NBR 13485, ABNT NBR 15808 e demais normas aplicáveis em suas últimas versões publicadas e aprovadas, a regulamentação obrigatória por certificação compulsória estabelecida pelo INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial, e demais legislações em âmbito Federal, Estadual e Municipal.

TIPOS DE INCÊNDIO
Antes de mais nada, é preciso saber o que pode desencadear um princípio de incêndio. Cada extintor tem propriedades específicas e serve para naturezas de fogo particulares. A categorização é feita por classes:
Classe Natureza do fogo
A Fogo originado de materiais combustíveis sólidos como papel, madeira, plásticos termoestáveis, tecidos, borrachas e fibras orgânicas.
B Causado pela combustão de líquidos e/ou gás inflamáveis, graxas e plásticos que queimam em sua superfície sem deixar resíduos.
C Queima de instalações elétricas energizadas, como quadros de força, transformadores, fiações etc.
D Causado por metais combustíveis, como magnésio, potássio, lítio, sódio e zircônio.

LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
Os extintores podem ser localizados interna ou externamente à área de risco a proteger e para a instalação dos extintores devem ser observadas as seguintes exigências:

Quando forem fixados em paredes ou colunas, utilize os suportes fornecidos com o extintor e verifique a firme fixação dos mesmos.
Para extintores portáteis fixados em parede, devem ser observadas as seguintes exigências do Corpo de Bombeiros (os padrões do Corpo de Bombeiros podem variar de um estado para outro. Na ausência destas especificações, recomendamos as seguintes alturas de montagem):
o A posição da alça de manuseio não deve exceder a 1,60 m do piso.
o A parte inferior deve guardar distância de no mínimo 0,20 m do piso acabado: esta é a posição mais segura, pois diminuirá o risco de acidentes em caso de queda do aparelho.
O extintor não deve ser instalado nas paredes das escadas.
Os extintores portáteis não devem ficar em contato direto com o piso.
O extintor deve ser instalado de maneira que:
Seu acesso não possa ser bloqueado.
Possa ser visto com facilidade pelos usuários para que se familiarizem com a sua localização.
Fique protegido contra intempéries e possíveis danos físicos; se necessário, no interior de abrigos de fácil abertura.
Quando encoberto tenha sua posição devidamente sinalizada, posicionando-se o mais próximo possível dos riscos, junto aos acessos.
Seja fácil sua remoção do suporte.
Haja menor probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso
Sempre se atente ao uso do extintor adequado e mais próximo ao incêndio, observando a instruções de uso dos extintores e as instruções específicas encontram-se no quadro de instrução de cada modelo.

MANUSEIO 
TIPO DE EXTINTOR MANUSEIO 
Extintor com carga de pó
 
Puxe a trava rompendo o lacre
Mantenha o extintor na posição vertical (com a válvula para cima).
Aponte a mangueira para a base do fogo e acione o gatilho até o fim, distribuindo o pó em movimentos laterais rápidos.
Obs.: No início do combate há uma tendência de aumento das chamas devido ao ar arrastado pelo jato do pó, continue pressionando o gatilho e distribuindo rapidamente o jato á base do fogo até o final da carga.

Extintor com carga d´água
 
Puxe a trava rompendo o lacre
Mantenha o extintor na posição vertical (com a válvula para cima).
Aponte a mangueira para a base do fogo e acione o gatilho até o fim. Distribua o jato de forma o cobrir toda a superfície do material em chamas.
 
Extintor com carga de CO2
 
Puxe a trava rompendo o lacre
Mantenha o extintor na posição vertical (com a válvula para cima).
Classe B: dirija o jato em direção à base do fogo com movimentos de varredura horizontais. Classe C: Dirija o jato sobre as chamas, persistindo para que se forme névoa carbônica.

IMPORTANTE:
Não há recarga parcial, portanto não economize carga. Utilize-a totalmente para certificar-se da
extinção total do incêndio.
Não teste o extintor, pois mesmo pequenas descargas podem comprometer futuras operações e
levar a perda de pressão.
Mantenha o extintor fora de alcance de crianças.
Não descarregue o extintor sobre pessoas ou animais.

PRESERVAÇÃO
Mantenha o extintor limpo e bem conservado.
Mantenha o extintor, sempre que possível, ao abrigo de intempéries.
Não perfure ou incinere o recipiente/cilindro: conteúdo sob pressão, risco de acidentes graves.
Não acione o gatilho do extintor desnecessariamente, apenas na presença do fogo.
Verifique se o ponteiro do indicador de pressão encontra-se dentro da faixa de operação, caso esteja abaixo o extintor não funcionará adequadamente.
Verifique se o orifício de saída (descarga) está desobstruído.
Leia atentamente o quadro de instruções do extintor.
Caso o extintor apresente as seguintes características, encaminhe-o à uma vistoria:
corrosão;
danos mecânicos / amassados resultantes de batidas;
danos térmicos / marcas de arco voltaico.
A manutenção deve ser executada somente por empresas certificadas por organismos credenciados pelo INMETRO.
Utilize somente componentes com as mesmas características dos componentes originais descritos nesse manual.
A manutenção deve ser realizada rigorosamente de acordo com as respectivas Normas Técnicas aplicáveis.
Não utilize thinner ou solventes para a limpar o extintor ou seus componentes.

MANUTENÇÃO
Os prazos de manutenção, recarga e ensaio hidrostático previsto pelas respectivas normas técnicas brasileiras devem ser respeitados, porém caso os extintores estejam sujeitos a condições adversas, intempéries e/ou condições agressivas, esses prazos deverão ser reduzidos, sendo mais frequentes quanto mais agressivo/adverso for o ambiente no qual o equipamento esteja instalado.

Configura-se como condição adversa, a ação isolada ou combinada de: mudanças bruscas de temperatura, choques térmicos, umidade do ar elevada (superior à 95%) , exposição a agentes químicos, vibrações e exposição prolongada a temperaturas extremas: abaixo de –10°C e acima de 50°C, para extintor de pó; abaixo de 4°C e acima de 45°C, para extintor de água; e abaixo de 0°C e acima de 45°C, para extintores de gás carbônico.

Estas informações devem constar do plano de manutenção do edifico, em acordo com a ABNT NBR 5674.

INSPEÇÃO
Consiste em uma verificação cuidadosa do extintor, executada por pessoa habilitada, através de exame visual e periódico, de modo a observar se está acessível e se o mesmo apresenta um nível adequado de confiança de que permanece em condições originais de operação. Seu objetivo é assegurar que o extintor está totalmente carregado e operável.

Durante a inspeção, devem ser verificados no mínimo os seguintes itens:

Se o extintor não foi acionado, violado ou adulterado.
Se não há dano físico visível que impeça seu funcionamento.
Se o extintor está limpo e bem conservado.
Se o ponteiro do indicador de pressão está dentro da faixa de operação.
Se o lacre de inviolabilidade está intacto.
Se o orifício de saída está desobstruído.
Se a mangueira encontra-se sem rachaduras, trincas e/ou estrangulamentos que impeçam a passagem do agente extintor. Se suas empatações estão perfeitas, e se internamente sua “luz” está completamente livre de corpos estranhos.
 Se o recipiente/cilindro não apresenta vestígios de corrosão, batida ou amassamento de qualquer natureza.
Se o quadro de instruções está legível e íntegro.
Se a validade da carga e da garantia está dentro do prazo.
Se a data de validade do ensaio hidrostático está dentro do prazo.

Para extintores de alta pressão verifique ainda:
Esguicho-difusor: ausência de deformidades e corpos estranhos em seu interior, se sua rosca é metálica e está perfeita e limpa, se o punho está perfeito e devidamente fixado, recobrindo a conexão metálica da mangueira.
A presença do dispositivo anti-recuo (quebra-jato), e se está em perfeito estado.
Caso o extintor se apresente com alguma irregularidade com base nos dados acima deve ser submetido à manutenção.

RECARGA
A responsabilidade sobre as condições dos extintores é, por lei, do síndico. Por isso, coloque a verificação de todos os equipamentos contra incêndio em sua rotina anual. As frequências de inspeção são:

6 meses para extintores com carga de CO2.
12 meses para os demais extintores.
Para extintores sujeitos a intempéries e/ou condições especialmente agressivas, recomenda-se maior frequência de inspeção.


 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO E SUAS ESPECIFICAÇÕES
A iluminação de emergência contra incêndio é o sistema de emergência, como o próprio nome já diz, utilizado contra incêndio, sistema esse que possibilita uma iluminação adequada em situações de risco.

O sistema de iluminação de emergência contra incêndio tem como objetivo facilitar a evacuação de determinada área, atuando como uma opção segura nos casos de interrupção de energia elétrica – comuns nessas circunstâncias -, bem como no auxílio de possíveis resgates.

RECOMENDAÇÕES BÁSICAS DA ILUMINÇÃO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO
Sobre a iluminação de emergência contra incêndio é importante informar que esta deve ser distribuída de modo que possa iluminar tanto as saídas, quanto as escadas de emergência, rotas de fuga em geral, além de possíveis obstáculos.

A iluminação de emergência contra incêndio deverá ser disposta de modo que atenda todos os ambientes, tornando a circulação mais rápida e segura. Esse tipo de iluminação deve também manter em evidência a área em que estão localizados os equipamentos de combate a incêndio e assim garantir o acesso até eles.

É de extrema importância que essa iluminação de emergência contra incêndio seja implantada com os cuidados necessários para que não ofusque a visão das pessoas.

ALERTA IMPORTANTE
É sempre importante se certificar de que a iluminação contra incêndio é constituída de material que não propague a chama, devendo possuir sua própria fonte de energia, com funcionamento seguido de no mínimo 2 horas.

ONDE ENCONTRAR UMA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO
Com mais de 10 anos de atuação, a Bombeiros.com.br é uma marca brasileira especializada em produtos e serviços referentes à segurança, reconhecida por oferecer um alto padrão de qualidade, além de contar com profissionais treinados e habilitados para atender toda demanda nesse sentido.

A empresa investe constantemente em inovação, por isso garante atendimento especializado, otimizando tempo e recursos de seus clientes.

A luminária 30 LEDS SLIM:
Foi fabricada com tecnologia LED, desenvolvida para garantir o aclaramento do ambiente em caso de quedas de energia com um baixo investimento.

A luminária de emergência 30 LEDs possui bateria de lítio que tem como principal caracteristica a baixa manutenção, uma vantagem que a maioria das outras químicas não tem, além disso, não existe memória (não vicia) e nenhum ciclo programado é exigido para prolongar a vida da bateria, embora seja recomedado pelo fabricante.

Um equipamento que todo revendedor precisa ter em sua loja, já que seu uso é versátil. A 30 LEDs pode ser ofertada para a função de emergência em uma residência ou para o lazer, como em acampamentos, pescarias, trilhas e etc. Uma luminária com ótima relação custo x benefício e que apresenta um sobrevida muito superior aos modelo de 30 LEDs encontrados no mercado.

Além de econômica, a 30 LEDs Segurimax proporciona autonomia de até 6 horas e um ciclo de vida que pode ser superior a 2 anos.

A 30 LEDs possui tecnologia plug and play, ou seja, basta ligar o equipamento na tomada e o mesmo já entrará em funcionamento. Super fácil de ser instalada, manuseada e transportada.

Acende automaticamente na falta de energia elétrica.

Indicado para:
Utilizada em escadarias, escritórios, residências, corredores, entre outros ambiente até 25m².

Cuidados e Manutenção:
Para maior vida útil do equipamento, recomenda-se a descarga da bateria a cada 3 meses. O procedimento auxilia na preservação das características iniciais do produto.

Laudos e Certificados:
Este equipamento atende os requisitos exigidos pelas normas nacionais (NBR (85) 3088 1188.

A iluminação de emergência 3000 lúmens:
Fabricada em tecnologia LED, constituída por 02 faróis, 28 leds e lente com ângulo de 60°. Possui bateria de lítio (gel selada), onde não ocorrem vazamentos, sendo ecologicamente correta.

Econômica, proporciona autonomia com maior durabilidade e ótima iluminação.

Acende automaticamente na falta de energia elétrica.

Indicado para:

Este equipamento foi desenvolvido para iluminação de emergência (aclaramento) em ambientes de grande porte, como por exemplo, galpões, prédios, industriais, estádios, entre outros ambiente até 600m².

Cuidados e Manutenção:

Para maior vida útil do equipamento, recomenda-se a descarga da bateria a cada 3 meses. O procedimento auxilia na preservação das características iniciais do produto.

Laudos e Certificados:

Este equipamento atende os requisitos exigidos pelas normas nacionais (NBR (85) 3088 1188.

Placas de Sinalizaçâo de Emergência 

1 OBJETIVO
Fixar as condições exigíveis que devem satisfazer o sistema
de sinalização de emergência em edificações e áreas de risco,
atendendo ao previsto no Regulamento de segurança contra
incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São
Paulo.
2 APLICAÇÃO
Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as edificações e
áreas de risco, exceto residências unifamiliares.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
NBR 7500 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e
armazenamento de materiais.
ABNT NBR 10898, Sistema de iluminação de emergência
ABNT NBR (85) 3088 1188 - Sinalização de segurança contra incêndio
e pânico – Parte 1: Princípios de projeto.
ABNT NBR (85) 3088 1188 – Sinalização de segurança contra
incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas,
dimensões e cores.
ABNT NBR (85) 3088 1188 – Sinalização de segurança contra
incêndio e pânico – Parte 3: Requisitos e métodos de ensaio.
Portaria nº 204:1997 do Ministério dos Transportes – Instruções complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre
de Produtos Perigosos.
ISO 7010:2011, Graphical symbols – Safety colours and safety
signs
ISO 16069:2004, Graphical Symbols – Safety signs – Safety
way guidance systems (SWGS)
ISO 17724:2003, Graphical Symbols – Vocabulary
ISO 23601 – 2009 Safety identification – Escape and
evacuation plan signs
DIN (85) 3088 1188:2002, Photoluminescent Pigments and products –
Part 1 - Measurement and marking at the producer
DIN (85) 3088 1188:2002, Photoluminescent Pigments and products –
Part 2 – Measurement of phosphorescent products on site.

4 DEFINIÇÕES
Aplicam-se as definições constantes da IT 03 – Terminologia de
segurança contra incêndio.
5 PROCEDIMENTOS GERAIS
5.1 Finalidade
A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o
risco de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos
existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à
situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem
a localização dos equipamentos e das rotas de saída para
abandono seguro da edificação em caso de incêndio.
5.2 Características da sinalização de emergência
5.2.1 Características básicas
A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, definidos nesta IT, que devem ser alocados
convenientemente no interior da edificação e áreas de risco,
segundo os critérios desta IT.
5.2.2 Características específicas
a. formas geométricas e as dimensões das sinalizações de
emergência são as constantes do Anexo A;
b. as simbologias das sinalizações de emergência são as
constantes do Anexo B.
5.3 Classificação da sinalização
A sinalização de emergência é classificada em sinalização
básica e sinalização complementar, conforme segue:
5.3.1 Sinalização básica
A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização que
uma edificação deve apresentar, constituído por 4 categorias,
(85) 3088 1188 Proibição
Visa a proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do
incêndio ou ao seu agravamento.
(85) 3088 1188 Alerta
Visa a alertar para áreas e materiais com potencial de risco de
incêndio, explosão, choques elétricos e contaminação por
produtos perigosos.
(85) 3088 1188 Orientação e salvamento
Visa a indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o
seu acesso e uso.
(85) 3088 1188 Equipamentos
Visa a indicar a localização e os tipos de equipamentos de
combate a incêndios e alarme disponíveis no local.
5.3.2 Sinalização complementar
A sinalização complementar é o conjunto de sinalização composto por faixas de cor ou mensagens complementares à
sinalização básica, porém, das quais esta última não é dependente.
(85) 3088 1188 A sinalização complementar tem a finalidade de:
(85) 3088 1188.1 Complementar, através de um conjunto de faixas de
cor, símbolos ou mensagens escritas, a sinalização básica, nas
seguintes situações:
a. indicação continuada de rotas de saída, orientando o trajeto
completo até uma saída de emergência;
b. indicação de obstáculos (pilares, arestas de paredes e
vigas, desníveis de piso, fechamento de vãos com vidros
ou outros materiais translúcidos e transparentes) e riscos
de utilização das rotas de saída;
c. mensagens específicas escritas que acompanham a
sinalização básica, onde for necessária a complementação da mensagem dada pelo símbolo;
d. Indicar as medidas de proteção contra incêndio existentes
na edificação ou áreas de risco;
e. Indicar a lotação admitida em recintos destinados a reunião
de público.
(85) 3088 1188.2 Informar circunstâncias específicas em uma
edificação ou áreas de risco, por meio de mensagens escritas;
(85) 3088 1188.3 Demarcar áreas visando definir um leiaute no piso, para
assegurar corredores de circulação destinados às rotas de
saídas e acesso a equipamentos de combate a incêndio e
alarme, em locais ocupados por estacionamento de veículos,
depósitos de mercadorias e máquinas ou equipamentos de
áreas fabris;
(85) 3088 1188.4 Identificar sistemas hidráulicos fixos de combate a
incêndio por meio de pintura diferenciada, as tubulações
e acessórios utilizados para sistemas de hidrantes e chuveiros
automáticos quando aparentes.

6 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
6.1 Implantação da sinalização básica
Os diversos tipos de sinalização de emergência devem ser
implantados em função de características específicas de uso e
dos riscos, bem como em função de necessidades básicas
para a garantia da segurança contra incêndio e pânico na
edificação (ver exemplos no Anexo C).
6.1.1 Sinalização de proibição
A sinalização de proibição apropriada deve ser instalada em
local visível e a uma altura mínima de 1,8 m medida do piso
acabado à base da sinalização, distribuída em mais de um
ponto dentro da área de risco, de modo que pelo menos
uma delas possa ser claramente visível de qualquer posição
dentro da área, distanciadas em no máximo 15 m entre si.
6.1.2 Sinalização de alerta
A sinalização de alerta apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura mínima de 1,8 m medida do piso
acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado ou
distribuída ao longo da área de risco generalizado,
distanciadas entre si em, no máximo, 15 m.
6.1.3 Sinalização de orientação e salvamento
A sinalização de saída de emergência apropriada deve assinalar todas as mudanças de direção, saídas, escadas etc., e
ser instalada segundo sua função, a saber:
a. a sinalização de portas de saída de emergência deve ser
localizada imediatamente acima das portas, no máximo
a 0,1 m da verga, ou na impossibilidade desta,
diretamente na folha da porta, centralizada a uma altura
de 1,8 m medida do piso acabado à base da sinalização;
b. a sinalização de orientação das rotas de saída deve ser
localizada de modo que a distância de percurso de
qualquer ponto da rota de saída até a sinalização seja de,
no máximo, 15 m. Adicionalmente, essa também deve
ser instalada, de forma que na direção de saída de
qualquer ponto seja possível visualizar o ponto seguinte,
respeitado o limite máximo de 30 m. A sinalização deve
ser instalada em local visível de modo que a sua base
esteja a uma altura mínima de 1,8 m do piso acabado;
c. a sinalização de identificação dos pavimentos no interior
da caixa de escada de emergência deve estar a uma
altura de 1,8 m medido do piso acabado à base da
sinalização, instalada junto à parede, sobre o patamar de
acesso de cada pavimento, de tal forma a ser visualizada
em ambos os sentidos da escada (subida e descida);
d. a mensagem escrita “SAÍDA” deve estar sempre grafada no
idioma português. Caso exista a necessidade de
utilização de outras línguas estrangeiras, devem ser
aplicados textos adicionais;
e. em escadas contínuas, além da identificação do pavimento de descarga no interior da caixa de escada de
emergência, deve-se incluir uma sinalização de saída de
emergência com seta indicativa da direção do fluxo através
dos símbolos (Anexo B – código S3 ou S4 na parede frontal
aos lances de escadas e S5 acima da porta de saída, de
forma a evidenciar o piso de descarga);
f. a abertura das portas em escadas não deve obstruir a
visualização de qualquer sinalização.
6.1.4 Sinalização de equipamentos de combate a incêndio
A sinalização apropriada de equipamentos de combate a incêndio deve estar a uma altura mínima de 1,8 m, medida do
piso acabado à base da sinalização, e imediatamente acima
do equipamento sinalizado. Ainda:
a. quando houver, na área de risco, obstáculos que dificultem
ou impeçam a visualização direta da sinalização básica no
plano vertical, a mesma sinalização deve ser repetida a
uma altura suficiente para a sua visualização;
b. quando a visualização direta do equipamento ou sua
sinalização não for possível no plano horizontal, a sua
localização deve ser indicada a partir do ponto de boa
visibilidade mais próxima. A sinalização deve incluir o
símbolo do equipamento em questão e uma seta
indicativa, sendo que o conjunto não deve distar mais que
7,5 m do equipamento;
c. quando o equipamento encontrar-se instalado em pilar,
devem ser sinalizadas todas as faces do pilar que
estiverem voltadas para os corredores de circulação de
pessoas ou veículos;
d. quando se tratar de hidrante e extintor de incêndio
instalados em garagem, área de fabricação, depósito e
locais utilizados para movimentação de mercadorias e de
grande varejo deve ser implantada também a sinalização
de piso.
6.2 Implantação da sinalização complementar
6.2.1 A sinalização complementar de indicação continuada das
rotas de saída é recomendada e, quando utilizada, deve ser
aplicada sobre o piso acabado ou sobre as paredes de
corredores e escadas destinadas a saídas de emergência,
indicando a direção do fluxo, atendendo aos seguintes critérios:
(ver exemplos no Anexo C).
a. o espaçamento entre cada uma delas deve ser de até 3m
na linha horizontal, medidas a partir das extremidades
internamente consideradas;
b. independente do critério anterior, deve ser aplicada a
sinalização a cada mudança de direção;
c. quando aplicada sobre o piso, a sinalização deve estar
centralizada em relação à largura da rota de saída;
d. quando aplicada nas paredes, a sinalização deve estar a
uma altura constante entre 0,25 m e 0,5 m do piso acabado
à base da sinalização, podendo ser aplicada,
alternadamente, à parede direita e esquerda da rota de
saída.
6.2.2 A sinalização complementar de indicação de obstáculos ou
de riscos nas circulações das rotas de saída deve ser implantada toda vez que houver uma das seguintes condições:
a. desnível de piso;
b. rebaixo de teto;
c. outras saliências resultantes de elementos construtivos
ou equipamentos que reduzam a largura das rotas de
saída, prejudicando a sua utilização;
d. elementos translúcidos e transparentes, tais como
vidros, utilizados em esquadrias destinadas a portas e
painéis (com função de divisórias ou de fachadas, desde
que não assentadas sobre muretas com altura mínima de
1 m).
(85) 3088 1188 A sinalização complementar de indicação de obstáculos e riscos na circulação de rotas de saída deve ser instalada de acordo com os seguintes critérios:
(85) 3088 1188.1 Faixa zebrada, conforme Anexo B:
a. na situação prevista na alínea “c” do item anterior, deve
ser aplicada, verticalmente, a uma altura de 0,5 m do
piso acabado, com comprimento mínimo de 1 m;
b. nas situações previstas nas alíneas “a” e “c” do item
anterior, devem ser aplicadas, horizontalmente, por
toda a extensão dos obstáculos, em todas as faces,
com largura mínima de 0,1 m em cada face.
(85) 3088 1188.2 Nas situações previstas na alínea “d” do item 6.2.2
devem ser aplicadas tarjas, em cor contrastante com o
ambiente, com largura mínima de 50 mm, aplicada horizontalmente em toda sua extensão, na altura constante compreendida entre 1 m e 1,4 m do piso acabado.
6.2.3 As mensagens escritas específicas, que acompanham a
sinalização básica, devem se situar imediatamente adjacente à sinalização que complementar e devem ser escritas
na língua portuguesa.
(85) 3088 1188 Quando houver necessidade de mensagens em uma
ou mais línguas estrangeiras, essas podem ser adicionadas
sem, no entanto, substituir a mensagem na língua portuguesa.
6.2.4 As mensagens que indicam circunstâncias específicas de
uma edificação ou área de risco devem ser utilizadas em
placas a serem instaladas nas seguintes situações:
(85) 3088 1188 No acesso principal da edificação, informando o
público sobre:
a. os sistemas de proteção contra incêndio (ativos e
passivos) instalados na edificação;
b. a característica estrutural da edificação (metálica,
protendida, concreto armado, madeira etc);
c. o número do telefone de emergência para acionamento do
Corpo de Bombeiros (193) ou, na falta de Posto de
Bombeiros no Município, o número de telefone da
Polícia Militar (190).
Nota: A placa tipo M1 do Anexo B desta Instrução Técnica é de uso
recomendado, nos termos deste subitem.
(85) 3088 1188 No acesso principal dos recintos destinados a
reunião de público, indicando a lotação máxima admitida,
regularizada em projeto aprovado no Corpo de Bombeiros
da Polícia Militar do Estado de São Paulo;
(85) 3088 1188 No acesso principal da área de risco, informando ao
público sobre:
a. os sistemas de proteção contra incêndio (ativos e
passivos) instalados na área de risco;
b. os produtos líquidos combustíveis armazenados,
indicando a quantidade total de recipientes transportáveis
ou tanques, bem como a capacidade máxima individual
de cada tipo, em litros ou metros cúbicos, regularizados
em projeto aprovado no CBPMESP;
c. os gases combustíveis armazenados em tanques
fixos, indicando a quantidade total de tanques, bem
como a capacidade máxima individual dos tanques, em
litros ou metros cúbicos e em quilogramas, regularizados
em projeto aprovado no CBPMESP;
d. os gases combustíveis armazenados em recipientes
transportáveis, indicando a quantidade total de recipientes de acordo com a capacidade máxima individual de
cada tipo, em quilogramas, regularizados em projeto
aprovado no CBPMESP;
e. outros produtos perigosos armazenados, indicando o tipo,
a quantidade e os perigos que oferecem às pessoas
e meio ambiente.
(85) 3088 1188 Próximo aos produtos armazenados, separados por
categoria, indicando o nome comercial e científico do produto.
(85) 3088 1188 Além das sinalizações previstas nesta IT, as áreas de
armazenamento de produtos perigosos devem ser sinalizadas
de acordo com a NBR (85) 3088 1188.
6.2.5 As sinalizações complementares destinadas à
demarcação de áreas devem ser implantadas no piso acabado,
através de faixas contínuas com largura entre 0,05 m e 0,2 m,
nas seguintes situações:
(85) 3088 1188 Na cor branca ou amarela, em todo o perímetro das
áreas destinadas a depósito de mercadorias, máquinas e
equipamentos industriais etc, a fim de indicar uma separação
entre os locais desses materiais e os corredores de circulação de pessoas e veículos;
(85) 3088 1188 Na cor branca ou amarela, para indicar as vagas de
estacionamento de veículos em garagens ou locais de carga e
descarga;
(85) 3088 1188 Na cor branca, paralelas entre si e com o espaçamento
variando entre uma e duas vezes a largura da faixa adotada,
dispostas perpendicularmente ao sentido de fluxo de pedestres
(faixa de pedestres), com comprimento mínimo de 1,2 m,
formando um retângulo ou quadrado de pelo menos 1,2 m de
largura por 1,8 m de comprimento, sem bordas laterais, nos
acessos às saídas de emergência, a fim de identificar o corredor
de acesso para pedestres localizado junto a:
a. vagas de estacionamento de veículos;
b. depósitos de mercadorias.
6.2.6 As sinalizações complementares destinadas à identificação de sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio
devem ser implantadas da seguinte forma:
(85) 3088 1188 Para o sistema de proteção por hidrantes, as tubulações aparentes, não embutidas na alvenaria (parede e piso),
devem ter pintura na cor vermelha;
(85) 3088 1188 As portas dos abrigos dos hidrantes:
a. podem ser pintadas em outra cor, mesmo quando
metálicas, combinando com a arquitetura e decoração do
ambiente, desde que as mesmas estejam devidamente
identificadas com o dístico “incêndio” – fundo vermelho
com inscrição na cor branca ou amarela;
b. podem possuir abertura no centro com área mínima de
0,04 m², fechada com material transparente (vidro,
acrílico etc), identificado com o dístico “incêndio” – fundo
vermelho com inscrição na cor branca ou amarela.
(85) 3088 1188 Os acessórios hidráulicos (válvulas de retenção,
registros de paragem, válvulas de governo e alarme) devem
receber pintura na cor amarela;
(85) 3088 1188 A tampa de abrigo do registro de recalque deve ser
pintada na cor vermelha;
(85) 3088 1188 Quando houver 2 ou mais registros de recalque na
edificação, tratando-se de sistemas diferenciados de proteção contra incêndio (sistema de hidrantes e sistema de
chuveiros automáticos), deve haver indicação específica no
interior dos respectivos abrigos: inscrição “H” para hidrantes e
“CA” ou “SPK” para chuveiros automáticos.
6.3 Requisitos
São requisitos básicos para que a sinalização de emergência possa ser visualizada e compreendida no interior da
edificação ou área de risco:
a. a sinalização de emergência deve destacar-se em relação à comunicação visual adotada para outros fins;
b. a sinalização de emergência não deve ser neutralizada
pelas cores de paredes e acabamentos, dificultando a
sua visualização;
c. a sinalização de emergência deve ser instalada perpendicularmente aos corredores de circulação de pessoas e
veículos, permitindo-se condições de fácil visualização;
d. as expressões escritas utilizadas nas sinalizações de
emergência devem seguir as regras, termos e vocábulos da
língua portuguesa, podendo, complementarmente, e
nunca exclusivamente, ser adotada outra língua
estrangeira;
e. as sinalizações básicas de emergência destinadas à
orientação e salvamento, alarme de incêndio e equipamentos de combate a incêndio devem possuir efeito
fotoluminescente;
f. as sinalizações complementares de indicação
continuada das rotas de saída e de indicação de
obstáculos devem possuir efeito fotoluminescente;
g. os recintos destinados à reunião de público, cujas
atividades se desenvolvem sem aclaramento natural ou
artificial suficientes para permitir o acúmulo de energia
no elemento fotoluminescente das sinalizações de
saídas, devem possuir luminária de balizamento com a
indicação de saída (mensagem escrita e/ou símbolo
correspondente), sem prejuízo do sistema de iluminação
de emergência, em substituição à sinalização apropriada
de saída com o efeito fotoluminescente;
h. os equipamentos de origem estrangeira, instalados na
edificação, utilizados na segurança contra incêndio,
devem possuir as orientações necessárias à sua operação
na língua portuguesa.
6.4 Projeto de sinalização de emergência
É recomendada a elaboração de projeto executivo do sistema
de sinalização de emergência.
6.5 Material
Os seguintes materiais podem ser utilizados para a confecção
das sinalizações de emergência:
a. placas em materiais plásticos;
b. chapas metálicas;
c. outros materiais semelhantes.
6.5.1 Os materiais utilizados para a confecção das sinalizações
de emergência devem atender às seguintes características:
a. possuir resistência mecânica;
b. possuir espessura suficiente para que não sejam
transferidas para a superfície da placa possíveis irregularidades das superfícies onde forem aplicadas;
c. não propagar chamas;
d. resistir a agentes químicos e limpeza;
e. resistir à água;
f. resistir ao intemperismo.
6.5.2 Devem utilizar elemento fotoluminescente para as cores
brancas e amarelas dos símbolos, faixas e outros elementos
empregados para indicar:
a. sinalizações de orientação e salvamento;
b. equipamentos de combate a incêndio e alarme de
incêndio;
c. sinalização complementar de indicação continuada de
rotas de saída;
d. sinalização complementar de indicação de obstáculos e
de riscos na circulação de rotas de saída.
(85) 3088 1188 Os materiais que constituem a pintura das placas e
películas devem ser atóxicos e não radioativos, devendo atender
às propriedades colorimétricas, de resistência à luz e resistência
mecânica.
6.5.3 O material fotoluminescente deve atender à norma
NBR (85) 3088 1188 – Requisitos e métodos de ensaio.
6.5.4 A sinalização de emergência complementar de rotas de
saída aplicadas nos pisos acabados deve atender aos
mesmos padrões exigidos para os materiais empregados na
sinalização aérea do mesmo tipo.
(85) 3088 1188 As demais sinalizações aplicadas em pisos acabados
podem ser executadas em tinta que resista a desgaste, por um
período de tempo considerável, decorrente de tráfego de
pessoas, veículos e utilização de produtos e materiais utilizados para limpeza de pisos.

6.5.5 Toda sinalização de emergência instalada nas edificações
e áreas de risco deverão possuir a marcação e rotulagem
conforme a norma brasileira, NBR (85) 3088 1188 de 2005 item 6, onde
os elementos de sinalização devem ser identificados, de forma
legível, na face exposta, com a identificação do fabricante (nome
do fabricante ou marca registrada ou número do CNPJ –
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), independente da
apresentação da ART/RRT de instalação pelo responsável
técnico. Adicionalmente, os elementos de sinalização com
características fotoluminescente devem apresentar os seguintes
dados:
a. intensidade luminosa em milicandelas por metro quadrado,
a 10 min e 60 min após remoção da extinção de luz a 22°C
+/- 3°C;
b. tempo de atenuação, em minutos, 22°C +/- 3°C;
c. cor durante a excitação, conforme DIN (85) 3088 1188; e
d. cor da fotoluminescência, conforme DIN (85) 3088 1188.
6.6 Manutenção
A sinalização de emergência utilizada na edificação e áreas de
risco deve ser objeto de inspeção periódica para efeito de
manutenção, desde a simples limpeza até a substituição por
outra nova, quando suas propriedades físicas e químicas
deixarem de produzir o efeito visual para as quais foram
confeccionada.

Detectores de Fumaça:

Os Detectores de Fumaça Endereçáveis Segurimax:
Foram projetados para atender as rigorosas exigências de qualidade e performance de um sistema de detecção e alarme de incêndio. São ideais para instalação em diversos ambientes, como prédios comerciais e residenciais, industrias, ambientes de recreação, hospitais e escolas.

O Detector de Fumaça Endereçável da Segurimax possui uma câmara óptica que detecta partículas de fumaça produzidas por diversos tipos de materiais combustíveis. Em volta da câmara há uma malha fina de proteção contra insetos e poeira que, juntamente com um sistema de compensação automática de contaminação e auto análise, diminui significativamente os disparos em falso do sistema de alarme de incêndio.

CUIDADOS

Leia atentamente as instruções do manual antes de sua instalação;
O projeto de instalação do sistema deve ser realizado por um profi ssional com conhecimento da norma ABNT NBR 17240;
Esse produto foi desenvolvido para uso interno.
 
ENDEREÇAMENTO
Nota: Para as informações sobre endereçamento do produto siga as instruções no manual da Central Endereçável Segurimax.

O Detector de Fumaça Fotoelétrico (detector de fumaça):
Detecta fumaça por meio de diodos infravermelhos. O princípio para a detecção é a “granulação” da fumaça que reflete a luz infravermelha.

Os diodos infravermelhos são posicionados em uma câmara. A câmara pode protegê-lo da luz externa, não afetando a fumaça a ser detectada. Enquanto não houver fumaça, o diodo recebe uma onda fraca de luz infravermelha. Quando há fumaça, esse sinal entre os diodos é mais forte e o sinal de alarme é acionado assim que a fumaça presente na câmara alcança certa densidade.

Para reduzir a interferência e o consumo elétrico, o sistema funciona com sinal pulsante. O produto pode ser instalado em rede sendo disponível os modelos de 2,3 e 4 cabos.

Indicado para:

 - O detector não deve ser instalado em ambiente desapropriado. Ex.: Lugares com temperaturas extremas, etc.

- Garanta que não haja bloqueio do detector dentro de 50 cm e mantenha uma distância entre o detector e a parede de pelo menos 50 centímetros, evitando que haja qualquer bloqueio/barreira.

- Garanta que a distância entre os detectores instalados seja de pelo menos 15 metros. E a distância entre o detector e os cantos das paredes seja de no máximo 7 metros.

- Deve ser instalado horizontalmente, se tiver de ser instalado na diagonal, manter o ângulo menor do que 45 graus.

- O detector deve ser instalado em base solida, conexões elétricas devem ser de confiança e sem quaisquer problemas.

Cuidados e Manutenção:

Recomendamos que seja feito um teste de fogo simulado a cada 6 meses, para atestar o funcionamento correto dos detectores.

Informações Adicionais:

Design SMT;
9-35VDC Tensão Ampla;
Proteção ANTI-RFI¹ & ANTI-EMI²;
Baixa corrente em repouso;
Fonte com entrada não polarizada;
Detector não é de contato seco;
Funciona com alimentação invertida;
Indicador em LED, quando estiver em supervisão irá piscar a cada 12 segundos: ¹Interferência de Rádio Frequência ²Interferência de Eletromagnetismo.

Tripés 
Suporte tripé fabricado em aço zincado com diâmetro 19 cm

Esse modelo é indicado para extintores portáteis de: 

Água 10 litros
CO2 06 kg
PQS 08 kg
PQS 12 kg

VÍDEOS INFORMATIVOS ABAIXO:



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